"A Girafa que comia estrelas" esteve na Santo António

A turma do 2º ano, da professora Lisete, surpreendeu-nos pelos belos e criativos trabalhos que elaborou inspirada pela girafa Olímpia. A Piscateca esteve lá e registou essas obras de arte. Os papás estão também de parabéns porque apoiaram os nossos meninos na procura de provérbios, alguns bem originais, e ninguém andou "com a cabeça nas nuvens", como a Olímpia.
Ora vamos lá espreitar!

 

Adeus ou até já, Luísa

 

Faleceu no dia 15 de fevereiro, um dia antes de completar 88 anos, Luísa Dacosta, uma escritora que dedicou toda a sua atenção ao quotidiano, à força e fragilidade das mulheres e ao fascínio de ser criança. Entre a sua obra destacamos a que escreveu para os mais novos, nomeadamente: O elefante cor-de-rosa; Robertices;O Príncipe que guardava ovelhas; Teatrinho do Romão; História com recadinho; Lá vai uma, lá vão duas... ; A menina com coração de pássaro,entre outras.
A sua poesia toca-nos também pela singeleza das palavras, pela forma como transmite, de forma muito subtil, uma visão crítica da humanidade e pela emoção que nos provoca.
 Obrigada, Luísa, pela tua obra!

Se...
Se eu tivesse um carro
havia de conhecer
toda a Terra.

Se eu tivesse um barco
havia de conhecer
todo o mar.

Se eu tivesse um avião
havia de conhecer
todo o céu.

Tens duas pernas
e ainda não conheces
a gente da tua rua.

           Luísa Dacosta, De Mãos Dadas, Estrada Fora,
                                                          Figueirinhas, 1973

À descoberta de um ouriço-cacheiro muito especial

Há uns meses atrás, descobri no IKEA uns livros fantásticos: " Aprincesa em busca da Felicidade " e " O Ouriço- Cacheiro sai de casa" do escritor sueco Ulf Stark. Tínhamos ainda a possibilidade de adquirir uns peluches /bonecos representando personagens das histórias.

Depois de ter folheado os livros não resisti a adquiri-los, bem como a alguns peluches, para os apresentar na biblioteca, na hora do conto.  A primeira história encantou todos os que a ouviram e  a do ouriço-cacheiro não ficou atrás. Para além da ternura que nos envolve, é altamente pedagógica, transmitindo valores que não devem ser esquecidos, nomeadamente a partilha, a solidariedade, a amizade...

Ouvida a história e após umas trocas de palavras e quiz sobre a mensagem da história, todos puseram mãos à obra para fazer um ouriço-cacheiro. Descobrimos verdadeiros artistas! Ora vejam...

BOM ANO NOVO!

Para toda a comunidade educativa do nosso Agrupamento Nuno de Santa Maria e dos que não sendo do Agrupamento visitam o nosso blogue, sobretudo os mais jovens, vão os nossos votos de que o ano 2015 seja bem risonho e permita navegar com tranquilidade pelo mundo da cultura, da vontade de saber e ser cidadãos responsáveis, amistosos, solidários e felizes.

Ah, e deixem-se mergulhar em boas leituras!

E já agora mais uma sugestão de leitura de uma história bem divertida, com bruxinhas, escrita e ilustrada cá em Tomar! Queres saber  qual, quando e por quem? Então cá vai:
O livro chama-se “Perlimpimpim…Perlimpimpão” e é da autoria de Mafalda Milhões, nascida em Mirandela em 1978. Foi o primeiro livro por ela editado, em Tomar, nos seus tempos de estudante, em 1999, graças ao apoio de amigos que nela apostaram. A editora por ela criada, em parceria com um colega, chamava-se " Bichinho de Conta".

 Seguiram-se outros títulos como: “Come a sopa Marta” – de Marta Torrão -, “O Desejo da Lua” – de Montse Gisbert – ou “”A morte e o nascimento de uma flor” – de Elvira Santiago, Joana Quental e Alberto Péssimo.

Mafalda é contadora de histórias, mas também editora, livreira, autora e ilustradora.

A sua ilustração expressa bem as suas ideias e personalidade. Trata-se de uma ilustração muito rica que introduz materiais diversificados que apelam aos sentidos. 

Segundo Mafalda Milhões, "ler" é "ouvir, sentir, escutar e observar".

 

E agora vamos à história “Perlimpimpim…Perlimpimpão”

Certo dia nasceu na aldeia uma bruxinha a quem puseram o nome de Mellis. Essa bruxinha tinha uma avó chamada Fausta e um gato chamado Matias. A avó Fausta ensinou-lhe a fazer feitiços e o primeiro que fez foi pintar os malmequeres. Mellis viajando na sua vassoura conversava com as estrelas. Um dia foi à colina dos sonhos para colorir as montanhas: -Azul sim. Azul não. Perilimpimpim. Perilimpimpão.

Mas o feitiço não resultou. Chegou a noite e a Lua ficou às riscas, tal como ela queria que ficassem as montanhas. Mellis teve que prestar mais atenção às magias da avó. Um dia reuniram todos os feiticeiros da aldeia e decidiram que Mellis tinha de parar com os feitiços e deixar a vassoura em casa da avó… 

Sugestão de leitura nestes dias de Finados

Apesar de não gostar nada de bruxas, proponho-vos nestes dias de "Todos os Santos", "Fiéis defuntos" e " Halloween" , a leitura de uma obra, baseada num antigo conto russo, que mostra como devemos seguir os conselhos avisados que nos dão, mesmo vindos de alguém mais novo do que nós, e que devemos sempre desconfiar de afabilidades por parte de desconhecidos. O livro chama-se " A bruxa Arreganhantes", foi escrito por  Tina Meroto e ilustrado por Maurizio A. C. Quarello e é da editora OQO.

Aqui fica um cheirinho da obra, tirado do site da editora:

"Três irmãos, desatendendo às advertências da mãe, embrenham-se no bosque escuro e misterioso, onde tudo pode acontecer. O mais pequeno, temeroso e consciente do perigo, procura avisar os dois mais velhos, mas tem de tomar uma decisão e acaba por acompanhá-los. Como não sabiam o caminho de volta, decidiram entrar na casa da bruxa, onde cheirava a comida... "

O que acontece depois? De certo nada de bom,mas cabe-vos a vós descobrir.

Vamos a isso ? Podem requisitá-lo, por exemplo, na biblioteca da escola EB1 de Santo António.

Boa leitura!

Outubro, mês das Bibliotecas escolares

Outubro é considerado o mês internacional das bibliotecas escolares, esses locais que apelam ao sonho, à imaginação, à descoberta do saber e de si próprio. Locais de crescimento interior, quando bem aproveitadas, podem ainda proporcionar momentos de lazer, e de prazer. Que o digam os que estão sempre ansiosos por vir à biblioteca ouvir uma história, ou simplesmente requisitar ou ler um livro.

As bibliotecas do nosso Agrupamento quiseram também comemorar esta efeméride com a apresentação de um cartaz, elaborado pelo professor de Educação Visual, Carlos Matos; de um marcador de páginas, de um guia do utilizador e de sessões de formação de utilizadores para os alunos dos 1º, 5º, 7º e 10ºanos.

  

À nossa biblioteca e na sala de aula da professora São, todos os alunos da nossa escola  puderam ainda ouvir a história " A Fada Palavrinha e o Gigante das Bibliotecas", de Luísa Ducla Soares, e cantá-la, bem animados, numa versão de Daniel Completo.

Vivam as bibliotecas!